O anão Martim, para não ser visto, pousa uma pequena pedra na janela de Ana e esconde-se. Quando ela vai à janela ele fala-lhe através da pedra, pois se ela o vê torna-se mortal. Conversam e Ana não acredita na pedra falante e ele diz-lhe para acreditar na ”gente boa” e conta-lhe a história sobre os tempos em que a “gente boa” e os humanos viviam juntos. Depois essa “gente boa” partiu em busca de uma ilha e, quando quiseram regressar, não puderam pois os Homens já se tinha esquecido deles, mesmo tendo assinado um Tratado de Lembrança.
O anão faz o mesmo com Rui e ele, tal como Ana, também vai à procura da loja de um relojoeiro. Lá, Ana e Rui encontram-se, conversam e ela diz-lhe para acreditar na “gente boa”, acende-se uma luz na loja e Ana entra confiante. O anão diz ao rapaz que não a devia ter deixado ir sozinha e aparece a luz de novo. Já lá dentro, Rui pergunta a um velho que lá estava se viu Ana. O velho diz a Rui que tem que acreditar para poder passar para o outro lado e encontrar Ana.
Já no outro lado, Rui pergunta a um pescador se viu uma rapariga e este pergunta-lhe o que era isso, e diz-lhe quando estava a pescar coisas do nada, não via à sua frente.
Pouco depois encontra o anão que agora também é sapateiro das fadas. O sapateiro pergunta-lhe o que é morrer e ele responde que nunca pensou nisso. Conversam e, quando alguém bate à porta o anão pede ao rapaz para não abrir, pois pensa que é a morte.
Ana estava cansada, parou numa clareira da floresta onde encontra a Pedra das Histórias. A menina acaricia-a e a pedra diz-lhe que lhe vai contar uma história, mas para isso tem que tapar a orelha direita, pois esta só ouve o que lhe interessa e que a sua orelha esquerda é verde e que esta ouve a linguagem da natureza.
Rui e o anão também estão perdidos na floresta. Martim diz ao rapaz que precisam de uma pedra bezoar que só existe no estômago do veado das sete rosas, para isso precisam de caçar um e têm de cantar uma canção para o animal se deixar matar.
Ana acaba de ouvir a história e depois vai embora à procura do Jardim Proibido.
O anão e Rui chegam ao jardim e encontram as fadas Puc e Fly, as guardiãs do Tratado. Enquanto conversam, aparece Eva, a jovem que tinha ido assinar o tratado há 100 anos atrás e que ficou lá para ser jovem, para sempre bebendo a água de uma fonte.
Rui e Ana encontram-se e assinam o Tratado da Lembrança. Voltam para o outro lado com o Anão Martim, pois este tornou-se mortal por ser visto por um menino, quanto os foi buscar.
Joana Rita Bento Nº 10 / 6ºF
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Enquanto a cidade dormia, Ana estava no seu quarto. O anão Martim entrou sem que ela o visse, pois se alguém o visse, ele tornava-se mortal. Assim sendo, penetrou com cuidado mas, neste lado do mundo, ele tinha uma sombra. Ana vê a sua sombra mas, Martim esconde-se atrás de uma pedra que estava ali perto. Aí o anão finge ser a pedra e conta a Ana que, antigamente, o Homem já viveu com fadas, anões, gnomos e outros seres invulgares, mas com a ganância de mandar no mundo, expulsou-os. Todavia, fez com que se assinasse um tratado, ao qual chamaram “Tratado da Lembrança”. Este tinha como fim fazer com que nunca se esquecessem estes seres encantadores. Martim começou a falar das realidades admiráveis que tinham. Uma delas eram uns sapatos que se calçavam e que faziam com que as pessoas voassem. Ana ficou deslumbrada e a pedra, ou seja, o anão indicou-lhe uma morada onde ela poderia comprar um par desses sapatos. Cheia de curiosidade, partiu em busca do local indicado pelo anão. Ao chegar ,conheceu um rapaz, chamado Rui, que estava um pouco confundido, pois não sabia se devia acreditar ou não no que ela dizia que acreditava. Ele também tinha lá ido, para comprar uns sapatos de gnomo. No entanto, a loja apontada era uma relojoaria cerrada fechada. De repente, alguém acendeu a luz. Ana entrou, mas Rui continuava confuso e argumentava com a pedra. O anão dizia-lhe que ele não devia deixar a Ana ir sozinha, mas, quando ele tentou entrar, a loja fechou. Só quando ele confiou no anão é que conseguiu entrar. Estava lá um senhor, já espírito, a ler o seu jornal que estava descontextualizado, pois este já tinha ultrapassado os 100 anos. De repente, Rui entrou no outro lado do mundo, onde estavam as fadas, os duendes e os gnomos. Reparou que era de dia. Viu um anão a pescar numa abertura sem fundo e o Rui perguntou-lhe se ele tinha visto uma menina, ao que ele respondeu que sim, mas tinha passado há muito tempo. Rui encontrou o Martim, e este tratou logo de lhe explicar que era ele a pedra. Este disse ao anão que tinha de encontrar Ana para assinarem o “Tratado da Lembrança”, porque tinha de ser subscrito de cem em cem anos para relembrar o homem de todos os acontecimentos fantásticos, que havia no outro mundo da fantasia. Rui, no labirinto que dava entrada ao centro do mundo extraordinário, encontrou uma menina, mais ou menos da sua idade, muito formosa, mas com uns trajes antiquados e esta disse-lhe para ele beber de uma água que estava próxima dela, pois, se a bebesse, tornar-se-ia imortal, convite que ele recusou. pois, A sua maior preocupação era encontrar a Ana. Por sua vez, Ana andava inquietada, pois não encontrava o Rui e o centro do mundo para assinarem o tratado. Apesar dos contratempos, ambos conseguiram encontrar o centro do mundo e assinaram o “Tratado da Lembrança”, tornando-se bons amigos. Terminada a missão, regressaram ao outro lado do mundo, antes do amanhecer, ou arriscar-se-iam a permanecer naquele lado eternamente.
Ana Luís Afonso Madeira
Nº 1 / 6ºF
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À noite, Ana está no seu quarto e entra o anão Martim sem que a ela o veja, pois se o virem ele torna-se mortal. Então, entra com cuidado, mas ele naquele lado do mundo tem sombra! Ana repara na sombra mas, logo a seguir, Martim pousa uma pedra. Depois esconde-se . Aí o anão finge ser a pedra e diz que no outro mundo o Homem já viveu com gnomos, fadas, anões, e outros seres extraordinários. Com o desejo de mandar no mundo, expulsou-os. Mas, antes, fez com que se assinasse o Tratado da Lembrança, para que o homem nunca se esquecesse destes seres maravilhosos . Ele começou a falar das coisas magníficas que tinham. Uma delas eram uns sapatos que voavam. Ana ficou maravilhada, o anão disse-lhe uma morada onde ela poderia comprar um par desses sapatos. Quando lá chegou conheceu um rapaz, que se chamava Rui e estava um pouco confuso, pois ele não sabia se devia acreditar no que ela lhe dizia. Ele também foi lá para comprar uns sapatos de gnomo mas a loja era uma relojoaria fechada. De repente, alguém acendeu a luz. A rapariga entrou, mas o rapaz continuava confuso e discutia com a pedra. O anão disse-lhe que ele não devia deixar a rapariga ir sozinha mas, quando ele ia entrar, a loja fechou. Só quando ele acreditou que o anão existia é que a loja abriu ele conseguiu entrar. Estava lá um homem a ler o seu jornal, pois já tinha mais de 100 anos. De repente, o rapaz entrou no outro lado do mundo, onde estão os duendes, gnomos e fadas, pois aí era de dia. Estava um anão a pescar num buraco, e o Rui perguntou-lhe e tinha visto uma rapariga e ele disse que não sabia o que era uma rapariga. Encontrou o Martim e explicou-lhe que era a pedra. Ele disse-lhe que tinha de encontrar a rapariga para assinarem o Tratado da Lembrança, pois tinha de ser assinado de cem em cem anos ,porque assim o mundo deixava de existir. Rui, no mundo fantástico, encontrou uma rapariga chamada Eva, mais ou menos da sua idade, muito bonita, mas com umas roupas antigas, e ela disse-lhe para ele beber de uma água que estava perto dela, porque, se a bebesse, tornava-se imortal para sempre. Ele responde que não, e continuava preocupado em encontrar a Ana. Por outro lado, Ana andava preocupada, pois não encontrava o Rui nem o centro do mundo para assinar o tratado. O anão Martim levou o Rui ao jardim proibido, que lhe explicou, que o tratado da lembrança, estava gravado numa pedra de fada que elas guardavam. Rui encontrou uma fada chamada Fly, e elogiou-a dizendo que nunca tinha visto antes tanta beleza. De repente, apareceu a fada Puc , e a Fly disse, “não te assustes, é uma fada boazinha”. Enquanto as duas fadas discutiam, Puc imitou a voz da Ana chamando pelo Rui. Este reconheceu aquele voz e também chamou por ela. Então continuou a imitar a voz da Ana, e Rui respondia, a fada Fly chamou a atenção dizendo que não era ela ,mas continuavam a discutir. Quando se ouviu a voz de Eva, que também era humana, explicou a Rui que vivia naquele mundo. a Eva disse lhe se queria ser um adulto, um velho, um fantasma...Depois pediu lhe que bebesse a água e assim ele viveria para sempre, as ele recusou porque iria ter saudades do outro lado da vida. Ela, irritada, tentava obrigar o Rui, mas ele não bebe e passa. Eva diz que nunca irá acerta no caminho, e que se o sol morrer ,ele morre também, mas Rui não se interessa e continua a insistir que há-de de acertar no caminho e vira lhe as costas. O anão ouve um barulho e pensa que é o Rui. Logo a seguir, Rui dirige-se para a Ana e grita por ela, e ela também grita por ele. Martim interrompe, dizendo que podia ter morrido, quando saltou da árvore. Os três continuam a conversar, quando o anão mais uma vez interrompe e diz que o sol estava a morrer. E os três poem-se a caminho. Por fim, o anão pergunta se a sua sombra ainda estará à sua espera.
Gabriela Ferreira nº 7 e Inês Ferreira nº 8
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